...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

domingo, 9 de maio de 2010

VagaLumes















Ausências...
Muitas vezes nos deixamos viajar em pensamentos e sentimentos que nos levam para pessoas, datas, coisas, condições, objetos e lugares.
Sofremos da ausência de alguém que já esteve e se foi, de alguém que nunca esteve, de lugares, de sensações e até de nós mesmos em outros tempos.
A lista pode ser extensa, mas inevitavelmente sempre há uma saudade embutida em cada uma delas, um gosto estranho que ao mesmo tempo em que nos adoça também pode nos irritar, é como querer estar em outro lugar e não poder, querer olhar e não ver, querer reviver...querer...querer...querer...
Enfim...é algo que se foi mas deixou o amor como lembrança, por isso a ausência sempre vem acompanhada da saudade, são duas companheiras inseparáveis já que a “ausência é um estar em mim”, e a “saudade é o amor que fica”.
E de tanto “ficar” esses pedacinhos vão tomando vida e fazem parte de nossa história, nos alimenta e nos dignifica de uma maneira tal, que mesmo sentindo a dor de saber que já se foi, nos alegra a benção de um dia ter sido.
Acredito que nossa vida seja um eterno colecionar de pequenas felicidades, pequenos pedacinhos de Deus que com o tempo vamos aprendendo a percebê-los e valoriza-los, e como vaga lumes iluminam nossa existência.
Dizem que “tudo passa”, sim...os momentos podem até passar, mas os vaga lumes deixados por eles ficam guardados dentro da gente e isso ninguém pode nos tirar....nem o tempo...nem a morte!

Receba a visita dos meus vaga lumes...onde você estiver...


[Mãe você é a minha ausência mais doce, e entre tantos vaga lumes sua luz resplandece majestosa, fazendo de mim uma pessoa capaz de levar essa luz em meu olhar por todo e qualquer lugar. Feliz dia das Mães! – Te Amo!]

M.R.

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