...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

terça-feira, 5 de abril de 2011

lonGe?


Não é o fim

É só uma pausa

Um descanso

Um leve sopro de vazios

Para que haja outros caminhos

Não...

De fato não é o fim

É só uma forma diferente de existir

O que não se vê

Mas que mora por aqui

Nas lembranças

No contentamento

No doce sorriso tatuado

Sempre que se é lembrado

Existem coisas que nunca acabam

Mesmo depois que vão embora

Ficam espalhadas

Em heranças deixadas

Em um livro

Uma música

Em uma xícara de café quente

A eternidade é o que é

Está nos olhos

No coração

No profundo da nossa mente

E simplesmente sentimos saudades

Não porque está longe

Mas porque mora dentro da gente




Maria Rita


8 comentários:

Guará Matos disse...

É mesmo.
Por isso você deixa a gente com tantas saudades?
Rsrsrs.
Bj.

Paulo Francisco disse...

Maria Rita, saudades de seus textos!
Nossa! LonGE? lembou-me alguém que partiu um tempinho atrás...
Um beijo em seu coração.
Não some não!!!!!!!!!!!

Sandra Gonçalves disse...

E a cura pra saudade é comer a presença...Ando morrendo de fome.beijos achocolatados

Lurdinha disse...

Bom dia,gostei muito do seu blog,adoro poesias,e levei seu link pro meu blog,parabens pelos poemas,vou passar sempre por aqui,aguardo sua visita no meu cantinho,abraços
www.poesiascaminhosdavida.blogspot.com

Caca disse...

Sua ausencia prolongada daqui, por exemplo, provoca uma saudde desse tamnho. Muito belo, Maria Rita.Abraços. Paz e bem.

Batom e poesias disse...

Ausências presentes...

Seu poema (belíssimo, aliás), é um ode à paz de espírito.

bjs

Rossana

Felicidade Clandestina disse...

mesmo sendo bonito, eu prefiro que haja um fim.


querida,
beijos de chocolate :) e poesia.

disse...

Mas sabemos que o reencontro é questão de tempo e independe do corpo presente.

Um dia, quando menos se espera, você vai sentir.

Beijos minha irmã.