...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

veRsos...



Ah se todas as pessoas soubessem quanto das nossas emoções colocamos em nossos versos, talvez assim entendessem melhor o ouro contido neles.

Maria Rita


quinta-feira, 23 de junho de 2011

améM...



Vou me jogar nos braços da espontaneidade e deixá-la ditar as regras, pois que não me deixando padecer de tédio me sirva de remédio para fazer as pazes entre a boa e a má moça que existem em mim.
É uma falta de sacanagem sem igual essa história de “normal” que sei lá quem definiu ser a forma exata de quem vive acima do bem e do mal.
Mostre-me as tuas arestas que eu te direi sem pressa que em nome da tua normalidade perdes-te sem dúvida muitas das tuas verdades.
Hoje vivo assim, livre, leve, loira e descompassada!
Calma seu moço este é só o meu jeito de compor a minha melodia, de trazer no olhar a minha sinfonia e de fazer aflorar da pele esse sentir que não tem fim.
Que Deus não permita que me seja tirado este tal dom para a poesia, já pensou que triste seria olhar para os dias e ver somente...dias?

Maria Rita

terça-feira, 14 de junho de 2011

fáciL...


Não é o quê
É comoNão é ondeÉ quemNão é alguémÉ vocêQue simplesmenteFacilmenteVisivelmenteMe derrete nas entrelinhas


E nada me poderia ser mais ‘irritante’.



Maria Rita

domingo, 5 de junho de 2011

maturIDADE...


Cercada por este vento frio que invade as minhas toscas inspirações, retirei temporariamente os medos que me oprimem o peito, calei a boca de velhos pensamentos para simplesmente saborear uma boa sopa de queijos.

Pensei em o quanto já me preocupei com coisas desnecessárias, o quanto sofri antecipadamente, quantas noites mal dormidas, quantas lágrimas caídas e quantos textos escritos em horas perdidas na busca ensandecida da ‘batida perfeita’.
Em outros tempos nem sentiria o sabor deste maravilhoso caldo quente só para manter o pensamento no que não deu certo, no que não tem mais jeito.
Hoje as coisas mudaram, lido com minhas angustias de forma diferente, o que compete ao amanhã não atrapalha mais o meu hoje, e se for preciso apago meu olhar, choro se tiver que chorar e amanheço em um dia diferente.
[Que diferença!]
Tenho que confessar, gosto pra caralho desse cara chamado ‘Tempo’, me ajudou muito a simplificar as coisas, a ser menos ‘excessos’ e mais ‘silêncios’, a ser mais ‘eu’ e menos ‘você’ para poder viver o ‘nós’, aquele ‘nós’ que toda gente merece ter.
Aprendi a apreciar outros ritmos, saber mesclar lucro com diversão, não ter tanto medo dos meus medos e de fazer jus ao que carrego em meu coração.
E mesmo com tanta coisa pra fazer, muitas coisas para acontecer [ou não], AGORA é a hora do meu caldinho de queijos, de olhar o olhar de quem quer me abraçar, de me enrolar no edredom e pensar: ‘Ai que bom!'
Hoje não erro menos, erro melhor, não tenho menos problemas, tenho mais soluções, hoje até posso escrever um texto como este em alguns poucos minutos e não me perco mais em inúteis divagações.


Hoje dizer ‘dane-se’ não é mais um ato de revolta, meus trinta e poucos anos me ensinaram que é só uma técnica de sobrevivência.



Maria Rita

sexta-feira, 3 de junho de 2011

escolhaS...



Não sei quanto a vocês, mas às vezes as pessoas me cansam, é como sentir uma preguiça muito grande do resto do mundo, chamo isto de ‘síndrome da obviedade’.

Sei que posso parecer arrogante com estas minhas esquisitices, mas é a mais pura verdade, acho certas coisas tão simples, tão evidentes, que me custa acreditar que as pessoas não percebam.
Sei lá, também tenho minhas limitações, fico triste, puta, choro um montão e sei que a vida nos coloca em situações dolorosas o tempo todo [e como sei], porém existem pessoas que simplesmente escolhem o sofrimento.
Acredito que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional, chega uma hora que temos que reagir, mudar as escolhas, alterar as rotas para obter outros resultados.
Se está gorda, faça um regime!
Se está doente, vá ao médico!
Se não sabe, aprenda!
Se está em crise, busque terapia!
Se está com macumba, procure um Pai de Santo!
Se o namorado não presta, mande-o à merda!
Enfim...
O que mais me intriga é que as pessoas ficam abraçadas com os problemas e não aceitam as soluções, sempre me aparecem com um blábláblá regado a muito vitimismo.
Desculpem-me se estou sendo radical, até acho que estou, mas vou dizer algo que já disse aqui uma vez e não canso de expressar:

Não se iluda, nada muda se você não mudar!


Maria Rita