...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

soU...




Sou do batuque meu bem, tenho alma de negro, corpo de curvas e um coração indígena que ama como ninguém.
Sofro de uma irreparável liberdade cigana e danço no calor do fogo, pois é nele que me purifico.
Não ambiciono a santidade, nunca ambicionei, mas hoje sigo flertando com a bondade porque já passei por noites escuras demais para aprender certas coisas.
Tenho cheiro de mato molhado com água do mar, arrisco no verbo, faço meus versos e enxergo...o que nem todo mundo consegue enxergar!



[Maria Rita]


2 comentários:

vieira calado disse...

Faz muito bem não almejar a santidade.
Somos humanos... e pecadores...
com muita alegria!

Beijinhos!

Gabriela Furtado disse...

Uau...foi de tirar o folego!
Beijos, beijos