Falar o que vem à garganta sem travas e nem preconceitos, vomitar as palavras que poluem a corrente sanguínea e nos faz reféns dessa vontade estranha de arrancar a pele humana, e no palavrão que me é de direito, devolver o fel que de ti se derrama.
Já que não posso partir para a ação que condena ao cárcere, atiro em tua carcaça seca de ressentimentos, o pior do meu lado negro, ainda que seja mais do que você mereça receber.
Depois deste desterro entrego-lhe ao campo santo do esquecimento, sutilizo o meu pensar e deixo a respiração invadir. Infeliz de quem não se permite expulsar do âmago do seu ser, pequenas palavras que podem representar o nosso mais puro querer. E entre meus mantras favoritos tenho predileção por alguns bem significativos...
M.R.
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