"Não quero seu sorriso.
Quero sua boca
no meu rosto
sorrindo pra mim."
no meu rosto
sorrindo pra mim."
Zélia Duncan
Que me perdoem as boas condutas que engrandecem a pouca verdade de quem as propaga, em um mundo humano que nos permeia os instintos, peço licença pra todos os seus belos princípios, mas hoje a minha divindade precisa de um toque da carne pra poder sentir o espírito, o grito, o audível de suas palavras [e das minhas], poder escandalizar o meu [seu] direito ao profano.
O puro prazer de pecar me faz querer ficar pra poder pedir mais uma taça de vinho tinto, dizendo o que não se diz, e se a fumaça da minha indecência afetar a tua coerência, é pra você sentir na pele o que tua divindade não te deixa invadir.
Então me deixe dizer tudo que penso [sinto], pois direi com minha boca, meus olhos, meus instintos, falarei também sem as tradicionais palavras, pra poder exalar pelos poros o que não pertence ao mundo das letras.
Como é bom não ser divina pra poder me encantar com os teus olhos me olhando com tensão, expandindo em teus instintos o estress que embriaga tua pouca vontade de se conter. E é assim que o meu profano toca o seu divino pra fazê-lo humano, e no arrepio da tua pele meu divino se derrama [ascende], pra no céu do seu desejo me presentear com o êxtase que me pertence.
Não me negue o seu calor, eu tenho frio, me queime no fogo que te consome, abandone a seriedade de um passar de dias em branco e preto, deixe-me salva-lo desse tormento para dar-lhe enfim o amor que você merece ter.
Liberte o meu pensar e [des] aperte o cinto, pois vou pousar meus incontáveis devaneios na verdade nua do teu ser, pra poder me apropriar da eternidade da tua divindade, e no pouco que me der...te convencer...que alguns momentos podem bastar para eternizar em mim o teu querer.
Deixe-me valer a tua existência...
Ser o pecado que quer cometer...
Pra sempre te [me] querer enfim...
Ter...
Você...
Em mim...
M.R.
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