Toda a vez que você sorri perco a capacidade de perceber em ti os defeitos que poderiam salvar-me dessa vontade constante de ficar.
Mergulhei um pouco mais nesse teu olhar [que sempre tem muito a me dizer], e soletrei o que você silenciava deixando ainda mais doce a tua poesia séria.
Ouvi o que tentou não me dizer, mas seus sentidos traíram sua razão para invadir suavemente os meus limites de proteção.
Disse-me que era da minha poesia que tua alma padecia e me olhou de um jeito tão seu que acabei me rendendo ao teu gosto de céu.
Desarmou toda a minha artilharia com teu abraço à prova de balas, ali a maldade do mundo me parecia tão distante que não tive mais medo de me ferir.
Minhas resistências fraquejaram quando me olhou com tanto amor que quase me convenceu que tudo aquilo era meu.
Questionei....
Logo agora que tinha dado por certo a ausência do mais profundo querer, enterrei no campo santo o mais puro do meu encanto, e vem você com tua doce seriedade me falar de tuas sentimentalidades.
Calou minhas dúvidas com tuas atitudes e inusitadamente me fez querer dizer “sim”.
Tocou tua boca na minha para inspirar minha poesia com fatos.
Atos...
Rasgou o peito e escancarou todos os teus tormentos diante de mim.
E eu que tinha aprendido a ser forte...
Fui forte...
Disse SIM!
Maria Rita
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