Quero falar de amor...quero falar de paz...quero falar de alma...quero falar de missão...
Não...este não é um post mimimi cheio de sentimentalidades típicas dos enamorados, é apenas um conjunto de letras querendo expressar a minha mais profunda necessidade de sentir. Que se foda a minha fama de mau, não quero ser filha da puta e nem preciso ser legal. Quero simplesmente ser esse brilho que sai do meu olhar, quero ser esse tom na minha voz, quero ser a coragem de sentir o que me der na telha, quero apenas “SER” e isso já me basta.
Em um mundo onde o legal é ser independente, forte e emocionalmente bem resolvido, onde as pessoas se fantasiam com seus rótulos para se esconderem da própria incapacidade de encarar o mais sublime dos sentimentos, seguimos mentindo dizendo que sempre está “tudo muito bem”, ainda que não seja o que estamos sentindo.
Exato! Este é um post que fala de amor, fala da coragem de se amar, de dizer eu te amo, de dar um abraço, de receber um afago, de olhar nos olhos e de saber dizer sim e não. Olho as pessoas e vejo um monte de gente de saco cheio de acreditar sempre no pior, com medo de ser feliz para que a infelicidade posterior não seja mais infeliz.
Para fugir do desamor as pessoas se enterram nele com o propósito de se tornarem insensíveis a dor. Fingem que se conformam com isso e aceitam as condições, relações e coisas que não lhes dizem nada, falam “sim” quando querem falar “não” e vice e versa, só para se sentirem [in] felizes dentro da sua bela zona de conforto desconfortável ao coração.
Tenho propriedade pra falar destes despropósitos, assim como a grande maioria sou uma especialista no assunto, mas hoje acordei com um cansaço insuportável de mim, com uma voz entalada na garganta e com uma sede infindável de me vingar destes fantasmas que eu mesma criei.
A vida por si só já se encarrega em nos “presentear” com as limitações adequadas às nossas necessidades evolutivas. Já pararam pra pensar quantas coisas poderíamos nos permitir e não o fazemos em nome de uma auto limitação estúpida?
Os “fortes” de plantão que me desculpem [inclusive eu], mas hoje ouvi a voz da fragilidade me dizer que o amor é tão absolutamente ridículo e absurdamente fundamental que cedo ou tarde seremos vencidos por ele, e que fugir disso é burrice.
Quando nos perguntam o que queremos da vida a resposta é sempre a mesma...SER FELIZ! E baseada nisso eu me pergunto:
Será que somos capazes de nos permitir “ser” o amor que precisamos “ter” para enfim conseguir evitar o risco de morrer seco diante do mar?
Espero que sim...não sei...só sei que arrisquei e molhei meus pés...confesso que gostei!
Maria Rita
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