Tenho estado ocupada para algumas pessoas, juro que não tenho mais tempo para perder-me em certos pensamentos, nesta suposta alma iluminada, que tantas vezes se viu na condição de penada, ocultei olhares e infortúnios, sentimentos guardados que poucos souberam notar.
Sinto sua falta, queria que o “tudo” fosse “nada”, já quis tanta coisa que acabei cansada de querer, já amei tanto que aprendi a grandeza de esquecer.
Por hoje minhas orações silenciaram, minhas forças arriaram e entre as mesmas paredes de sempre não sou mais a mesma, hoje me permito até mesmo ficar triste, buscando respostas aceitáveis para o inaceitável.
Talvez eu ainda esteja tentando entender onde estão todos, tentando entender porque não tenho pra onde correr, e diante de tantas tentativas frustradas aprendi a cuidar de mim, e hoje posso viver, com ou sem você [s].
Hoje sou livre, até mesmo para ficar triste, aprendi que quando a tristeza deseja me visitar, devo ouvi-la, só assim consigo fazer a voz da dor se calar.
Cala-te “Senhora Dor”, vá embora com o teu terror, e se na minha estrada há apenas um par de pegadas, saiba que elas não pertencem a mim, são D’aquele que me carrega nos braços, e Ele estará comigo até o fim [ainda que eu não esteja].
E o “não estar” é só uma questão de tempo...amanhã eu volto.
M.R.
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