...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Açucaradas Palavras ao Vento


















Algumas palavras tocaram-me como uma brisa hoje
O primeiro impacto fez meu coração esquentar;
Mas as vozes que não se calam me disseram:
“Açucaradas Palavras ao Vento...”
“Pena que não podem ficar!”
Diante disso recolhi meu sorriso,
Busquei na lembrança momentos perdidos no ar,
Momentos que de tão escondidos ficam evidentes,
Para aqueles que sabem olhar.
Tentei entender o porquê de aquele vento vir me visitar;
Acho que é porque ele não sabe o frio que pode causar,
Queria me agradar e acabou me congelando,
Espalhou lembranças por todo o lugar,
Fez-me querer abraçá-lo...
Vejam só vocês!!!
Será que ele não sabe que a ventania do ar não se pode abraçar?
Mas na gélida sensação daquele momento
Abri meu coração para aquele estranho vento,
Respirei um pouco daquela revoada
Curta...Forte...Intensa...
Inevitavelmente abençoada!
Nesta grande contradição,
Entre a benção e a maldição,
Salve! Salve Senhor Vento!
Só não me peça para agradecer;
Pois diante da distância e do tempo
Insiste em me lembrar...
Do que por hora preciso esquecer!


M.R.

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