Sou do batuque meu bem, tenho alma de negro, corpo de curvas e um coração indígena que ama como ninguém.
Sofro de uma irreparável liberdade cigana e danço no calor do fogo, pois é nele que me purifico.
Não ambiciono a santidade, nunca ambicionei, mas hoje sigo flertando com a bondade porque já passei por noites escuras demais para aprender certas coisas.
Tenho cheiro de mato molhado com água do mar, arrisco no verbo, faço meus versos e enxergo...o que nem todo mundo consegue enxergar!
[Maria Rita]
2 comentários:
Faz muito bem não almejar a santidade.
Somos humanos... e pecadores...
com muita alegria!
Beijinhos!
Uau...foi de tirar o folego!
Beijos, beijos
Postar um comentário