...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

terça-feira, 26 de julho de 2011

céU...


E quando ele partiu, ela sentiu tanta dor que mal podia respirar, ela viu um filme inteiro passar diante de si e as lágrimas eram tantas que seus olhos já não podiam mais suportar.
Diante daquele mármore frio, de frente a tantas verdades ela rezou para que tudo fosse mentira.
Mesmo em meio de tanto sofrimento ela pediu a graça de perceber as miudezas que pudessem alegrar seu peito tão cansado, porque quando uma pessoa vê aos poucos a vida ir embora, se vê na necessidade e na obrigação de buscar um fio, ainda que tênue, para se segurar.
Foi assim que ela encontrou uma razão para continuar, entendeu que aquele homem havia lhe deixado uma grande lição, ela aprendeu a não desistir por qualquer coisa.
Aquele grande homem olhou nos olhos da morte sem medo, lutou até a última batalha, e ela que até o fim esteve a seu lado, modificou de vez seu coração, decidiu que não esperaria mais as 'grandes coisas' para ser feliz.


“Pai o Baile agora é lá no céu!”



Maria Rita

8 comentários:

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Com certeza lhe deixou bons exemplos. Beijos.

Paulo Francisco disse...

Sem palavras...
Um beijo grande

Paulo Francisco disse...

Sem palavras...
Um beijo grande

disse...

Que o baile seja animado!

Beijos grande.
Abraço apertado, e um gole de café pra ajudar a aquecer o peito.

Te amo.

Unknown disse...

Que um dia sejamos tão dígnos quanto ele para bailar na terra e no céu, com tanta alegria, amor e intensidade e respeito!
Vários abraços apertados para aquecer seu coração! Bjs
Magda

Ferrockxia disse...

=(

triste
mas é verdade tudo nos deixa uma lição

Thiago Quintella de Mattos disse...

A riqueza desse relato está no que ainda não sei se é uma morte de fato ou simbólica. E, na verdade, ainda não sei a diferença, nesses casos. Demais.

CUCA BOA disse...

me calo!
smack
(nate)