Que muros são estes que limitam o meu sentir?
Fico escondida atrás do meu olhar tentando não jorrar exageros e absurdos típicos de um peito descompassado. Perdida em meio a esse excesso de bem querer, sinto-me tentada a invadir esses limites invisíveis traçados por um bom senso irritante, que cheio de boas intenções te protege da minha incapacidade de resistir ao teu jeito instável de me invadir.
Chega de esperar, rendo-me a essa vontade de expulsar de mim este disparate sentimental, vou romper os meus [teus] limites antes que este pouco espaço me leve para caminhos sem volta.
Não tente me segurar, evitarei ser decifrada porque cansei de decifrar, quero assassinar tuas meias palavras com minhas palavras inteiras, quero injetar meu fogo em tuas veias para ler em teus olhos os efeitos colaterais das minhas verdades sempre tão habituais.
Matarei a queima roupa estes limites repletos de uma segurança burra, esperarei inteira por uma sentença justa, ainda que seja condenada ao cárcere do esquecimento estarei satisfeita, prefiro uma condenação sensata do que ficar livre no vão entre o tudo e o nada.
Maria Rita
5 comentários:
Um texto conclusivo onde o despertar da realidade determina...o fim!
Gostei.
Muito interessante seu blog!! Aguardo sua visita no meu, http://lenjob.blogspot.com uma vez que o atualizo todos os dias e sempre com cinco novos poemas meus.
João Lenjob
O Seu Sorrir
João Lenjob
O seu sorrir
Quando alegre faz o sonho meu
Sair de seus compassos
Trazer mais embaraços
Cobrir todos os espaços
Tão efervescentes
Divinamente loucos
Fazer a incoerencia
Com a coerencia
Santa inocencia
Fico sem paciencia
De não haver ciencia com o sentimento.
O seu sorrir
Quando triste faz o sonho meu
Voltar aos mesmos passos
O mundo ficar escasso
Cortar o nosso laço
E tudo fica frio
E tristemente pouco
Fazer a coerencia
Com a incoerencia
Causar inadimplencia
Fico sem paciencia
De não haver conivencia com o sentimento.
verás que o choque com os muros não será tão duros. Talvez fiques um pouco destroçadas, mas com certeza volta mais terna e purificada.
Pra ti, querida!
"Retratos
serei eu
(desenhada, naif, acadêmica
pontilhada, caricaturada)
alma roubada
aprisionada em
tão díspares celas?
sendo eu, já outra
sendo outras, ainda sou
serei eu?"
Dalila Teles Veras
Beijos e abraços e muito carinho
Rê
Libertar-se é o caminho. Palavras que desbravam!
Beijo grande, minha amiga!
Lindo texto querida.
Efusivo de sentimentos.
Bjos achocoaltados
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