...minha escrita até pode ser autodidata,
mas está bem longe de ser autobiográfica...

terça-feira, 28 de maio de 2013

sem[querer]...


Você sabe que alguém é bom,
quando esta pessoa tem o dom de trazer à tona o melhor que há em você.
E ainda por cima te olha com aquele olhar assustado pra dizer:
- Foi sem querer.

[Maria Rita]


segunda-feira, 27 de maio de 2013

tentANDO...


Com quantos tombos se faz uma paisagem?

Tenho tentado voar, seguir em frente olhando só de vez em quando para o que ficou pra trás. Gosto de regar as plantas de onde vim, pois pássaro sem árvore não tem onde pousar. Tenho tentado errar mais para correr o risco de acertar de fato. Erros ainda me amedrontam, mas nunca gostei de gaiolas. Tenho tentado escrever mais coisas com menos palavras. Poucos sabem, mas simplificar a escrita não é algo assim tão simples. Tenho tentado fazer da minha seletividade um filtro menos exigente. É que, no meu caso, 'todo mundo' é 'pouca gente'. Tenho tentado com plena consciência de que na maioria das vezes não tenho conseguido. É que nos poucos acertos...acerto tão bonito, tão perfumado, tão cheio de Deus...
que faz cada tombo valer a paisagem.


[Maria Rita] 



sábado, 25 de maio de 2013

quem[dera]!


Não...
Certamente não tenho todas as respostas,
quem me dera!!!
O que eu tenho é 'desobediência'.
Desobedeço tudo que limita o meu passo,
que me deixa no raso,
que me fecha.
Simpatizo com o meu lado 'avesso',
acho até que ele é bem bonitinho.
[rs]



[Maria Rita]

quinta-feira, 23 de maio de 2013

sHiu...


Quando se tem MUITO a dizer,
é a melhor hora pra calar.


[Maria Rita]

quarta-feira, 22 de maio de 2013

a[niver]sáriO...


O que eu desejo para esta nova idade é continuar sendo merecedora 
deste 'bom olhado' que lindamente tem me acompanhado.
Que a saúde alimente meus dons.
Desejo maturidade para relevar as miudezas e 
valorizar as delicadezas.
Desejo muita inspiração, 
pois sem ela as coisas perderiam o sentido e 
as minhas palavras perderiam o sentir.
Que eu tenha tolerância para lidar com os começos, 
os meios e os fins.
Desejo um tanto de disciplina pois uma essência criativa precisa de rebeldia, mas sem planejamento não se chega a lugar algum.
Desejo afogos sinceros, 
pois os de 'plástico' não me interessam.
Desejo perdão a mim por decepcionar tanto [tantos], 
mas que isso não me impeça de cometer novos erros.
Desejo coragem para [des]aprender todo santo dia.
Desejo proteção espiritual para lidar com o pior que há em mim...
e nos outros.
 Que a fé seja nutrida com doses diárias de luz.
Desejo desapego, 
para que o passado não obscureça o presente.
Que minhas ausências sejam perdoadas tanto quanto os meus silêncios.
Desejo que os bons e velhos amigos permaneçam e 
que eu saiba abrir-me para os novos.
Desejo amor...
mas quem não deseja?
Que eu seja o que sou, 
sem nunca ter medo de mudar.
Desejo muita paz, 
um coração sossegado é para os fortes.
Desejo manter o bom-humor [esse não pode faltar], 
para que minha acidez provoque sorrisos.
E desejo continuar sendo merecedora destes minutos contínuos,
 para que o tic-tac dos ponteiro me seja gentil.


Prometo tentar fazer a minha 'arte'!!!



[Maria Rita]

segunda-feira, 20 de maio de 2013

s.o.s.


t.p.m.
f.d.p.
=)
s.q.n.


Para bom entendedor...
algumas siglas bastam!


[Maria Rita]

quarta-feira, 15 de maio de 2013

do[lado]...




Bendita escrita!

Escrevo pra recordar de onde vim
[ou pra onde desejo ir]. 

Escrevo pra aliviar cansaços,
encurtar espaços. 

Escrevo...
porque se não o fizer enlouqueço.  
To cansada de guardar pra mim essa sensibilidade insana, 

to cansada desse mundo de gente de plástico,
de gente que julga...

até mesmo estas linhas amadoras. 
Me canso de sentir frio e fome de poesia,
[que agonia!] 
Ando carente de qualquer coisa coerente
 que me faça lembrar que,
 existe alguma verdade. 
Ainda que ela esteja escondida por aí, 
com medo de não ser adequada.
Tudo é ‘muito’ notaram? 
Muitos amigos, 

muitas fotos, 
muita gente feliz. 
É muita independência sobrecarregando o 
'humanamente possível'.
Quero a paz de dias tranquilos, 

aqueles lá, 
recheados de gente de carne e osso, 
que não fica competindo o tempo todo 
e nem notando a cor do meu esmalte.
[Nem quero lembrar que existe esmalte].
Vivo de ‘
querências’ e isso é algo que 
me faz questionar ‘N’ coisas. 
Acho que preciso mudar de cidade, 
sou estrangeira nesta terra da garoa. 
Lugar de muitos amigos...de mentira.
É gente sozinha pra todo lado. 

São Paulo devia se chamar ‘A Terra dos Abismos’.
Tenho amigos que moram do outro lado do mundo e 

estão muito mais próximos do que o meu vizinho de parede. 
Amedronta-me a ideia de algum dia achar isso ‘normal’.
Não sou de textos longos, 

abandonei-os quando notei que,
 as pessoas não tem mais tempo de lê-los. 
[As letras me pediram mais espaço]
Recuso solenemente essa falta de ar, 

falta de espaço e ausências burras, 
me recuso a ser igual neste mundo de gente normal.
Esse é o meu crime e pago o preço, 

todo santo dia!

"Nem sempre precisamos de pessoas que 
nos ajude a levantar,
às vezes queremos apenas,
 alguém que se deite do nosso lado."

[Li isso em algum lugar...]  


[Maria Rita]


terça-feira, 14 de maio de 2013

preferênciaS...


É de simples compreensão...
Se não me faz bem, não me faz falta!


"Prefiro o botão do foda-se do que um botão de rosa.
Esse é o meu problema."
[Tati Bernardi]



[Maria Rita]

sexta-feira, 10 de maio de 2013

coisaS...


Se coleciono coisas?
S i m !!!
Coleciono palavras e reticências...

[Maria Rita]


quarta-feira, 8 de maio de 2013

diabolica[mente]...


Subitamente... 
fiquei assim, 
coerente e diabolicamente em paz.

[Maria Rita]

terça-feira, 7 de maio de 2013

voAR...


Discordar é tão natural quanto concordar, 
meu instinto de liberdade não me permite fusões 
mas é fortemente adepto à uniões. 
Sei 'distinguir' sem que pra isso eu precise 'separar'.
Tenho asas e sei voar...

[Maria Rita] 


segunda-feira, 6 de maio de 2013

[des]obediênciA...


Enquanto eu me preocupava com o que o outro pensava, 
cansei,
surtei, 
[mudei!!!]
Hoje faço da desobediência a melhor parte de mim.


[Maria Rita]

domingo, 5 de maio de 2013

falta[que]dá...



Saudade é pra quem entende
Sabe
Sente
Saudade é a falta que dá na gente
De gente que faz parte
De um todo que está em tudo
Arde!
Saudade é coisa que cala
Emudece e verte
Fala sem dizer nada
Um dia
'Aquele' dia...
Saudade é pra quem ficou [partiu]
É pra quem morre de medo e continua vivendo
Saudade é um 'não saber'
Não saber o que fazer
Com o que não resta
Com o que ainda tem
Com a vida que se mantém
Saudade é um choro na cor dos olhos
Não derrama
Apenas emana 
Chama
Saudade não se explica
Se poetiza
Ameniza [será?]
Saudade é só a nossa maneira de amar
Aquilo que é
Já foi
Sempre continuará

[Dentro]


[Maria Rita]